quarta-feira, 19 de março de 2008
Zicoísmo, Fenómeno Zico e Ziquismo à caminho da reforma terminológica e problemática
Real é, o Zicoísmo ou o fenómeno Zico e a sua malta como os pretendo chamar e considerar, constituem um conjunto de fenómenos sociais que não estão dissociados com outros fenómenos sociais que dilaceram na nossa sociedade moçambicana moderna.
Recordemos um pouquinho do Estruturalismo-funcionalismo, onde numa estrutura dentro dela tem os que compõe, se uma dessas componentes não funciona a estrutura fica ameaçada, notando-se porém problemas que influenciam quase todo o sistema. O conjunto das relações sociais, dentro da tribo, família, organizações políticas e sociais desempenham um papel muito importante em qualquer sociedade. Onde a forma de desmitificar a realidade torna uma questão relativa em diferentes amplitudes sociais. Se formos a ver, o caso da sociedade moçambicana temos um conjunto de valores que pese embora em deterioração há sinais da conservação desses valores numa certa camada etária. Mas, essa conservação as vezes fica ameaçada com a marca da pobreza, dominado e engajado no consumo daquilo que é externo. Em questão está, a crítica aos músicos que o conteúdo das suas músicas deixam e criam manchas, promovendo a marginalidade, a nudez, a falta de vergonha e a marginalização da mulher como ela sendo objecto no sentido machista. Daí, a observação poderia ser vista em questões tais como: Que sociedade nós estamos e vivemos? quem consomem e porquê a música dos Ziquistas? E porquê criticamos? O que estaria por detrás desses músicos.
Esse é um problema de determinismos sociais que amontoam o nosso caminhar para uma nova etapa que não é a de barbárie como Morgan
quiz dizer, mas uma etapa onde a liberdade confunde-se com a liberdinagem. Essa liberdinagem poderá chegar ao ponto da selvageria. Onde “a Moda de Cão” a querer expressar-se como posição sexual e abuso deste, em qualquer tempo e espaço poderá tomar o cenário social e transformar a moda de cão numa moda humana. Bem ou mal, nossas irmãs, eu e outros escutámo-las e procuramos implementar a moda de cão, parece incosciente e saímos à rua a gritar “valores morais”.
Recorde, assunto está em abordagem no Dário de um Sociólogo e Meu Mundo
segunda-feira, 17 de março de 2008
Múltiplos papeis da mulher moçambicana na visão geral
Positivo é, quando a mulher responsabiliza-se em tratar dos assuntos da educação dentro de casa e ela como chefe da família. O negativo é, ser chefe da família em casa e ser rascunho na escala do mercado de emprego e tomada de decisões.
Essas tarefas, as vezes são responsáveis da agonia intelectual da mulher. A educação, saúde e mercado de trabalho, jogada a responsabilidade dos homens. Apesar do índice da desistênsia da rapariga estar a baixar. Há que montar duas guerras: educação intelectual da rapariga até ao ensino superior, fazer falar número com a realidade.
Em Moçambique as tarefas para o desenvolvimento podem resumir-se em: Para além da política, governação, os trabalhos na agricultura, as actividades como comércio formal e/ou informal (agora as mukheristas-sul de Moçambique) são por excelência uma boa iniciativa e aplausível, a própria educação dentro da família, as vezes a mulher é responsável.
Na minha assumpção, a criação de associações femininas de carácter intelectual é um dos caminhos para a emancipação da mulher. Se calhar, esse seria um dos caminhos para a consolidação e da consciência feminista (no sentido moderado).
Ademais, as barreiras e as futuras victórias podem residir em duas ferramentas a educação e a tomada de decisão.
terça-feira, 11 de março de 2008
Ciclone Jokwe em direcção à Sul de Moçambique
Ciclone Jokwe em direcção à Sul de Moçambique. Deste modo, espera-se afectar (previsão) províncias de Inhambane, Gaza e Maputo. Leia aqui
Tem estado a deixar famílias sem habitação e nem meios de sobrevivências, aumentando de certa a pobreza absoluta. Os dados apontam em aumentar o número de mortes para 9 na província de Nampula.
Estudo e Vida: As pessoas com maior nível de escolaridade tendem a viver mais

Estudos feitos pela Escola de Medicina da Universidade de Harvard nos EUAs, revelam que as pessoas com maior nível de escolaridade tendem a viver mais. O estudo dá em conta que ‘na década de 1980 e o ano 2000, o aumento maior da expectativa de vida ocorreu quase de maneira exclusiva nos grupos com maior educação’
Leia Aqui
A Foto retirada do Yahoo.br/galeria de fotos
Ma-blog um Portal de assuntos de Moçambique
Como serão feitas as publicações?
"Nele serão anunciados automaticamente os novos posts (em ritmo de hora a hora), facilitando a sua consulta actualizada. E, presumo, aumentando a audiência e impacto dos blogs, pela junção da sua divulgação. Neste momento serão indexados todos os blogs existentes sobre Moçambique, segundo um critério de selecção que não obedece a qualquer opção temática ou estética minha. Ou seja, entram todos os blogs escritos em Moçambique; entram todos os blogs escritos por moçambicanos no exterior; entram todos os blogs escritos no estrangeiro dedicados às questões moçambicanas."
Solicitação da nossa contribuição: Bloguistas e Leitores
Estamos ainda na fase de instalação, aferindo as várias possibilidades. Solicito-vos pois a maior das colaborações, que é a das sugestões. Logo num primeiro momento pede-se que opinem sobre a opção relativa à apresentação:
modelo com replicação dos posts integrais: http://www.ma-blog.net/
modelo só com teaser de cada post: http://www.ma-blog.net/segunda
Peço ainda a vossa colaboração para a divulgação e eficiência do Ma-blog.
Amigo e querido leitor, este é um blog que eu esperava e quero crer que tú também. Então clique aqui Ma-blog
Dê uma olhada no Bosses Blog
Acompanhe esse delicioso ponto. "A violência doméstica é vista essencialmente como um assunto privado entre marido e mulher. Isto é um contra-senso. A violência e o abuso estão errados e são ilegais. Trata-se de bater e violar, não se trata de disciplina. O risco de ser infectado pelo HIV acrescenta uma dimensão nova e mais horrenda à violência sexual." Bosses vai mais além questionando o seguinte: Será que elas conseguirão alguma vez superar isso? Leia aqui o resto
segunda-feira, 10 de março de 2008
Moçambique Ciclone Jokwe em acção
O Ciclone Jokwe , está a fustigar Moçambique com rajadas de vento de 200 quilômetros por hora nas províncias de Nampula desde a noite do dia 7 e agora Centro do país em alerta vermelha. As fontes , referem dos distritos na costa concretamente nos distritos de Angoche, Ilha de Moçambique, Mogincual, onde este deixou danos humanos e materiais. Até foram registados seis mortes, quatro no distrito de Mongicual e duas no distrito de Angoche, na província de Nampula. Enquanto o número de feridos subiu para seis.
Dos danos materiais um total de 9116 casas foram totalmente destruídas e 996 ficaram parcialmente danificadas nas províncias de Nampula e Zambézia. “Em comunicado, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) de Moçambique recomenda à população para identificar "abrigos temporários em locais seguros" e para não sair de casa quando as rajadas de vento forem mais intensas.‘Guardar água e comida de emergência’ e ‘colocar navios e barcos de pesca em lugar seguro’ são outros dos conselhos do INGC aos moradores dos locais atingidos. Veja aqui
O governo atravé do conselho de ministros chefiada pelo titular da Administração Estatal, Lucas Chomera, e integrando os Vice-Ministros do Turismo e da Função Pública, Rosário Mualeia e Abduremane Almeida, respectivamente, trabalha este fim-de-semana na província de Nampula, no quadro das acções de monitoria do Governo da situação de emergência provocada pelas chuvas intensas que se registam no país.
Veja aqui.
As províncias do Centro do país estão em alerta. Uma situação muito triste e precisa de ajuda à familias afectadas. Uma ajuda que pode ser vestuario, utensílios domésticos, roupas e mais de ajuda pode significar um grande gesto.
Recorde hoje é ele amanhã sou eu!
sábado, 8 de março de 2008
8 de Março dia Internacional da Mulher: uma viagem longa mas realizável

Dia 8 de Março, dia Internacional da Mulher . É o dia em que as mulheres renovam os seus objectivos de luta contra a descriminação e a desigualidade de Género no mercado das oportunidades. A história da humanidade indica-nos o caminho percorrido pelas mulheres desde os primórdios tempos. Foi com a Revolução francesa em 1789 que as mulheres sairam a rua para reivindicar a melhoria das condições de vida e trabalho, a participação política, o fim da prostituição, o acesso à instrução e a igualdade de direitos entre os sexos. Aqui encontramos a figura de uma mulher francesa de nome Olympe de Gouges. Esteve ligada à questão da Declaração dos Direitos da Cidadã. No dia 3 de Março de 1793, Olympe de Gouges foi guilhotinada por causa da sua forma do radicalismo reivindicativo. A luta pelos direitos da mulher continuou mesmo com abolição das organizações femininas na França.
Entretanto, foi no dia 8 de Março de 1857, onde alguns proprietários das fábricas atiraram fogo contra 129 mulheres tecelãs em Nova York. Em homenagem à essas mulheres, na II Conferência Internacional de Mulheres, realizada em 1910 na Dinamarca, foi proposta a data de 8 de Março como dia Internacional da Mulher.
Portanto, esse caminho está em epígrafes até nas temáticas científicas dado o seu significado e a necessidade imediata de enquadrar a mulher na partilha das oportunidades. A luta agora não se reduz à horas de trabalho, prende-se também na disputa da justa e igualidade de Género em todas as suas vertentes de operação.
O caminho parece estar na mira de ouro ou seja no positivo. Segundo o relatório Tendências Globais para o Emprego de Mulheres 2008, nota-se um crescimento das mulheres no sector laboral chegou a 1,2 bilhão em 2007, em comparação a 1,8 bilhão de homens.
Leia aqui
sexta-feira, 7 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
O BRAIN DRAIN uma questão para debate
Recentemente, o fenómeno foi mencionado no Fórum Global sobre Recursos Humanos para a Saúde realizado em Kampala, Uganda. Mostraram que África está perdendo um número significativo dos seus qaudros da saúde. A deserção deve-se principalmente por causa das condições de vida de médicos africanos.
Dos países que absorvem consta os EUA, Alemanha, Austrália e, etc. Os países que sofrem deste fenómeno está Gana, Moçambique, Quênia, Uganda, El Salvador, Haiti e Jamaica. Veja aqui
Este é um fenómeno que suscita debates outros remetem até falta de incentivos para que estas pessoas se mantenham e os países desenvolvidos criarem condições para conter essa situação.
Espero o teu ponto de vista!!!!!!!!!!!!!!
Saúde e descobertas (I)

Os cientistas descobriram mecanismos que ajudam para a sobrevivência e proliferação das células tumorais em um tipo de limfoma. Encontraram mutações no gene CARD11 em 15% destes linfomas, que, ativam a função estimuladora deste gene.
Entretanto, a via de sinalização da qual participa o gene, denominada NFkB pelos cientistas, favorece os mecanismos de sobrevivência e a proliferação das células cancerígenas neste tipo de linfomas ou tumores do sistema linfático. Leia aqui
Portanto, “Tumor é o resultado de um processo de divisões celulares sem controle do organismo a partir de uma célula inicial que sofreu mutações”.Canal Ciência
Fonte: Yahoo Ciência e Saúde
Canal Ciência
quarta-feira, 5 de março de 2008
A remodelacao da Oficina Mussa Raja
Sorry, Changed blogsname but URL adress continue
sábado, 1 de março de 2008
Vá com Agry e saboreie a comida moçambicana

O blog da Agry White procura mostrar alguns traços sócioculturais que identificam o povo mocambicano e outros povos que tiveram influencia portuguesa no contexto colonial. Partindo da gastronomia e até a representação visual.
Permita-me citar, o que consta no blog "tal como outros, penso que é preciso preservar e revitalizar o património culinário contra a invasão das 'cozinhas bárbaras' que ameaçam invadir os próprios lares, com a chamada comida de plástico."Veja no Navegando com os Sabores
No seu argumento Agry, acredita que "é impossível falar da cozinha moçambicana, omitindo a colonização e a consequente repressão cultural."
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
A feminização do alcoolismo e a realidade do quotidiano

Segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas(Cebrid), o número de meninas viciadas no alcool aumentou nos últimos tempos. A Fernanda Aranda, caracteriza o estilo dessas mulheres engajadas neste vício, para alguns aspectos em que a Randa aponta podem casar-se com a realidade moçambicana, ela menciona a questão do "visual calça jeans, miniblusa, cabelos longos e bolsas coloridas era maioria nas rodinhas, mas as meninas não só invadiram os bares, como também as estatísticas de problemas com a doença” Leia aqui.
Contudo, alguns traços merecem ainda desenvolver, é o caso das tchunas babes que invadiram o mercado visual das meninas e até certo ponto as senhoras mocambicanas, ainda a autora menciona a questao das doenças, que de certa maneira podemos inferir associando este vicio com HIV-SIDA.
Pretendo sublinhar os seguintes pontos, o relacionamento do visual com as viciadas de bebidas alcoolicas, a feminização deste vício. Portanto, as meninas estão num contexto em que há uma interacção com rapazes, onde podem partilhar as bebidas alcoolicas e as vezes sendo uma iniciativa de ambas partes. Imperiosamente há que levantar questões do tipo causal, para saber realmente o que está por detrás desse aumento.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
REFLEXÃO SOBRE A EMANCIPAÇÃO DA MULHER MOÇAMBICANA: Uma reacção ao artigo da Linette Olofsson

Por António Antique
A chamada à reflexão é oportuna e reflectir é lembrarmo-nos primeiro, do trajecto percorrido e projectarmos o trajecto a percorrer no âmbito da emancipação da mulher. Concordo plenamente com a Linette que a emancipação da mulher é o dever dos homens e o direito das mulheres. Tal dever nosso, eu também como homem, não significa fazermos ao que até hoje fazemos – uma emancipação de o inglês ver – que na realidade significa termos a mulher como flores ou para convencermos ao mundo que lutamos pela igualdade. Nós temos que abandonar as posições que das mulheres usurpamos, deixar a mulher a ter a mesma “maioridade” que nossa.
Lembro-me que nos meiados da década 80, um administrador dum posto administrativo em Nampula, disse em conversas que nunca deixaria à sua mulher a trabalhar fora da casa, isto é, a tomar um trabalho remunerável. Contudo, trata-se de um homem que tinha que ter mulheres ao seu lado nas suas “banjas”. Esta experiência, penso que exige-nos a reflectir sobre o que é emancipação. Será trabalhar para emancipação da mulher, quando fazemo-la representante em trabalhos não remuneráveis e sobretudo tocar “elulu” (alaridos em macua) para mobilização ao poder do homem, prejundicando nas suas actividades de subsistência?
Mais um caso de reflexão, foi um despacho do Ministro da Educação, em 2004. No despacho se impunha ou se impõe, pois que nunca ouvi que o fora revogado, que as raparigas grávidas deviam ser expulsas do curso diurno ou da escola.
Primeiro, nesse despacho não dizia nada sobre os rapazes que engravidam, provavelmente são em número superior se se pudessem detectá-los.
Segundo, a tal medida não tem em conta à situação dum grupo vítima do homem. Afinal quem engravida as raparigas? Entre elas é que não. Então, porquê penalizar à vitima?
Terceiro, a medida não deu/dá conta que prejudica a toda uma sociedade. Parece que até hoje, nós homens não entendemos que o combate à pobreza absoluta passa primeiro pela educação da mulher ou usando uma expressão mais simples que o combate ao analfabetismo passa primeiro pela educação da mulher. Talvez podessemos provar os dois casos: um agregado familiar onde a mulher tem salário ou o contrário; um agregado familiar onde a mulher sabe ler ou o contrário.
É sem fundamento o argumento de que uma rapariga grávida na escola, constitue um escandâlo. Como professor e director de diferentes escolas já tive alunas grávidas e não escapei a aplicar a tal medida, embora na altura fosse informal, mas tive uma boa experiência em 1984, quando estando prestes a retirar da escola uma rapariga por motivos de gravidez, uma professora e irmã de caridade me aconselhou que a deixasse fazer os exames da sexta-classe. De facto, ninguém se sentiu escandalizado excepto umas duas pessoas que queriam usar ou abusar o poder para reduzir o número de moçambicanos e, em particular, de mulheres com o nível da sexta-classe.
Porém, dá para reconhecer que Moçambique não é dos piores países quanto à luta pela igualdade entre os homens e as mulheres. Em algumas áreas, por exemplo, na política, Moçambique é estatísticamente melhor que muitos países economicamente melhores como por exemplo a França, Estados Unidos da Ámérica, Itália e Portugal. Moçambique ocupa hoje o 100 lugar dos países com maior número de legisladores. Moçambique tem uma mulher Primeira-Ministra; Uma mulher chefe duma bancada parlamentar, ministras, governadoras, delegadas provinciais do principal partido da oposição, etc. Essas são coisas que orgulham a quem é pela igualdade em direitos entre homens e mulhres, de quem luta pela emancipação da mulher. Mas reconhecendo a importância da igualdade e das tarefas da mulher, temos ainda um caminho longo a percorrer. Nós temos que nos lembrar que os países que em termos gerais estão no topo, quanto ao número de mulheres no Parlamento (Ruanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca, Holanda, etc.,) trabalham ainda arduamente neste âmbito.
Para que o nosso esforço seja efectivo, repito, nós os homens temos que deixar as mulheres a decidirem por si, porque elas são maiores precisamente como nós somos; a nossa sociedade deve priorizar à educação da mulher, porque só ela [educação] lhe permite à verdadeira emancipação. Precisamos de sair da teoria de igualdade de direito entre homens e mulheres à prática. A questão de quotação em todos sectores vitais, sobretudo no governo e nos partidos deve estar na ordem do dia. A quotação é melhor na medida em que ela é meta claramente definida para atingir. A quotação torna-nos conscientes, sobretudo a nós, homens, que tantos lugares são para se ocuparem pelas mulheres. Há que notar que a questão de quotação não tem a ver se um partido é da esquerda ou da direita. Na Suécia e noutros países nórdicos, quase todos os partidos aplicam este método.
Mais informacao obtenha neste endereco do Reflectindo sobre Mocambique
http://www. comunidademocambicana.blogspot.com/
Linchamento em Moçambique uma realidade para observar

Linchamento é um simbolo da degradação do relacionamento entre os actors sociais assim como politicos.
Não sou perito na área, mas urge-me então em postar, por simples razão, o aumento dessa prática em Moçambique nas zonas Sul e Centro como epicentros notáveis. Mesmo com várias sensibilizações dentro das instituições ecleasiásticas falo concretamente das igrejas. A sua dimensão está na situação de alerta. Este fenómeno outros relacionam com a questão do realcionamento entre as autoridades policiais com a população, enquanto vê este fenómeno como uma “degradação moral”. Para outros ainda relacionam este fenómeno com a revolta ou as revoltas em que nos últimos dias registaram-se em Moçambique, Maputo em particular, remetendo à este a mesma causa dos linchamentos.
Este fenómeno tem sido observado com olhos sociolólogicos pelo professor Carlos Serra em Moçambique. Ainda mais pode aumentar o seu conhecimento sobre o assunto no Diário de um Sociólogo: www.oficinadesociologia.blogspot.com
domingo, 10 de fevereiro de 2008
A revolta popular de Maputo: um despertar para alguns
A revolta popular de Maputo ocorrida no dia 05 de Fevereiro de 2008, marca um despertar para alguns que pensavam que o povo não está consciente.
Apesar deste fenómeno social, na sua realização no cenário encontramos os ditos infiltrados e malfeitores, talvez também os Xiconyocas usando as palavras antes do meu tempo, é assim como as revoltas e revoluções sao marcadas, há infiltrados com intensões pessoais e particulares deslocados de interesses da maioria se calhar, mesmo a revolução francesa dos Sanclothes houveram os infiltrados, assim como a revolta de Báruè.
Mas este assunto é bem abordado pelo Diario de um Sociólogo com professor Carlos Serra. Veja nos variados posts no: www.oficinadesociologia.blogspot.com
A caminho do Big Brother: o perigo da Informática
Esta temática é complexa, porque falar da informática remete-nos à um conjunto de elementos que estão associados a informática. Mas neste post pretendemos referenciar da informática na parte de utilizador da internet e os seus componentes.
A informática no seu todo, constitui um fenómeno dos últimos séculos. Os seus utilizadores são os bem aventurados, apesar deste ser um fenómeno que patece de análise espácio-temporalmente. Entretanto, nos últimos tempos, este tem sido uma agenda de muitos para conectar o mundo. A forma como é concebida difere de indivíduo para indivíduo, uns utilizam para fins comerciais, intertenimento e políticos enquanto outros para fins de carácter informativo que são na sua maioria os bloguistas, que por vezes dentro destes grupos há os blurbistas (do blurb palavra inglesa) e outros utilizam para a divulgacao da ciência.
O mundo caminha para o big brother como tem referenciado o professor Carlos Serra, onde corremos o risco de sermos controlado com a informática até aos nossos passos com o nosso grande irmão. É assim como a informática e os seus utilizadores caminham. Esse caminho é ambíguo na sua subjectividade. Por um lado os que aproveitam para aceder ao mundo sobre a informação outros preocupam-se em usar este meio para transmitir informações do tipo blurb, ofensas ainda mais defamações, em nome da liberdade de expressão “mal entendidada”. Foi assim que um desconhecido tera colocado no You Tub imagens de defamação acerca de um professor. Este difundiu as imagens usando o sistema da Universidade de Dalhousie no Canadá mandando para cada professor, estudantes e funcionários. A informação continha imagens do professor e sua família, também um som pronográfico. Ademais no vídeo apresentava-se o comentário racista e defamatória sobre os muçulmanos. Ainda o desconhecido usava o nome do professor para mandar o vídeo ao corpo docente, estudantes e funcionários da Universidade. Numa entrevista ao professor sobre o caso, este declarava em não ter inserido o vídeo no You Tub. As hípoteses vão cada vez mais a cair na rede de conexão dos computadores da Universidade, enquanto para outros infere-se que o vídeo venha de um qualquer utilizador externo e um descontente. As autoridades consideram acto crime por defamação.
É assim como o big bother está a bater a porta, a informática alguns concebem para a malícia e outros para fins úteis.
Para mais informação veja no site da CAUT:
http://www.cautbulletin.ca/en_article.asp?id=369§ion=198
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
O feminismo religioso mais uma revolução
Contudo, a revolução feminista religiosa centra-se nos seguintes aspectos:
O contexto da insserção das mulheres na vida social, económica e política
O colapso moral dos praticantes religiosos
(Prometemos trazer mais argumentos sobre o assunto)