terça-feira, 29 de abril de 2008

As minhas identidades II (prossegue)

As minhas identidades, também prefiro ver as minhas fronteiras, os meus limites com o outro, onde facilmente me identifico, onde os outros percebem-me com a minha identidade. A minha identidade confunde-se com as várias identidades, as somas de identidades.

Henri Lopes, menciona a identidade internacional, equiparada com a minha onde a minha, vai mais além do internacional, procura identificar-se em espaços for a do planeta terra, porque vivo num espaço. A identidade internacional encontra-se na forma como eu, no entanto que eu, onde me enrolo na querela internacional. Na identidade internacional identifico-me como africano, como alguém visto no geral de uma identidade daquele povo do Cabo ao Cairo, do índico ao atlântico onde a dimensão e a diversidade, como traços da minha identidade

A identidade internacional, ajuda-me a perceber a unidade na diversidade, ajuda-me a comungar os interesses de diferentes modos de produção, ajuda-me a entender a globalização. É com essa que me situo, tomo os meus bens da identidades no espaço e tempo. Tempo, quando viajo, pulo de um continente, tomo as diferentes identidades, misturo-me com os outros no entanto que os outros. É com os outros onde fico confuse nas minhas identidades. Depois da minha graduação e casamento aumento as minhas identidades e quando compro nova roupa ainda aumento novas identidades. Confundo-me de somas de identidades.

Ví, mesmo o quão difícil definir a identidade, concretamente, as múltiplas identidades que um qualquer pode ter, variando de espaço para espaço, tempo em tempo. Quando Samir Amin, aborda as identidades, aumenta o meu cunho de curiosidade e confusão, quando eu vejo a música Africana, e moçambicana em particular, fico com orgulho das minhas identidades. Entretanto, quando escuto a música portuguesa e brasileira identifico-me como português e brasileiro.
Daí, que a identidade confunde-se no tempo e espaço. As fronteiras e as legislações não são coesas para definir a identidade no entanto que tal, porque cada um identifica-se onde e quando.

As coisas que me importam

Moda não,se calhar a mediana onde se fundamenta o que me importa. Muita coisa me importa, mas urge-me em postar aqui e ali, o que realmente me importa.


Importa-me viver bem

Importa-me ter bons (as) companheiros (as) da vida.

Importa-me de não deixar a minha mãe triste

Importa-me de estudar e ter bom nível académico-científico

Importa-me de ler e escrever o que me apetece e o que sinto

Importa-me de viver em paz com quem amo e gosto

Importa-me de visitar blogs de qualquer que seja e esteja a postar sobre a decência e de forma decente

Importa-me ter respeito com os outros dentro do meu país Moçambique e for deste

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Saudaçoes a todos

Desapareci porque quero tomar novas posiçoes sociais e espaciais. Estar aqui, requer viagens pelo mundo das coisas. Agora regressei a minha terra, Moçambique. A patria amada. Aqui na perola do indico. Onde vou postar e relaxar com o ar puro da costa do indico. A comer amendoim, a passear, a viver com traços da minha identidade. Hoje, estou em Moçambique. Canada fica para depois, mas nao esqueco desse povo, amigos e ademais conhecidos. Lembrei/me da Lili que dizia your “small beaut” lembrei/me de Ranchland. Paro por aqui.

Agradço a todos que visitaram no tempo da minha ausencia. Voltei agora para tentar enquadrar me no mundo dos vivos.

sábado, 5 de abril de 2008

Minhas identidades I

Lembrei-me que é asnera falar da identidade no mundo cheio de identidários. Lembrei-me que é difícil falar deste conceito, definido em ciências sociais e humanas, com base no objecto que se pretende focar. Então, eu transcendo, esse medo que anestesia aos identidários em definir suas identidades. Defino minhas identidades com base nestas ciências, minha razão e empirísmo.

As minhas identidades são essas que me definem agora e no passado, agora no espaço, agora na posição de um que está a escrever no blog, para publicar. Depois disso, os leitores vão se mergulhando em ler, palavra por palavra, alguns podem indagar e identificar a minha identidade, a partir dos meus escritos.

Mas, o título sugere-nos uma viagem de trazer claramente quais são as minhas identidades. Não vou ser paragmático, nem sintético, vou tentar ser aquilo que sou, definindo a minha identidade, a partir de confusão. A confusão é minha e sou eu, que a provoquei assim, sou eu como sou. A confusão surge quando lí, a revista científica Quaterly Magazine, n. 27, com o título, African Geopolitics: Identity and African Identities. Tem lá, artigos muito interessantes, que me ajudaram a concluir as minhas identidades. Entretanto, as minhas lágrimas secaram quando lí as páginas 23-29 da autoria do Henri Lopes com My Three Identities, ele procura descrever as três suas identidades. Na comparação com as minhas parecem semelhantes, mas eu tenho muitas. Henri Lopes, começa a primeira identidade que, a minha relaciona-se com a dele, sobre a ligação com os ancestrais, da terra dele. Então, constitui a minha primeira identidade, lá no Parapato, no António Enes, no Angoche, na família Chocoroua dos Kabailas, onde reside a primeira identidade que ganhei, que identifica a mim, meus irmãos, meus ademais familiares.

É aqui, onde mesmo estando lá no Alaska,Canadá, Austrália e etc, a minha primeira identidade reside em mim, e tem marcas em mim, identifico-me primeiro em ser identidário dos Cotís, mesmo sem bilhete de identidade, definimo-me assim. É dessa primeira identidade, que conheci Moçambique, como minha segunda identidade, que me define com certos aparatos históricos, culturais e linguísticos e, até legais. Por mover-se para Universidade, ganhei outra identidade, aliás, aumentei o número de identidades, é uma identidade, que define a minha convivência no social, alicerçada pela minha construção ao longo do tempo, que fui ensinada a aprtir da minha primeira identidade.


Prossegue para minhas identidades II

sexta-feira, 4 de abril de 2008

7 de Abril dia da Mulher Moçambicana



Lute e continue a lutar oh Mulher moçambicana,

Mas não leve e nunca mesmo levar arma,

Usa os seus direitos para ganhar a partilha,

Use os seus direitos como tua arma,

Use o conhecimento como tua arma,

Use seus direitos e conhecimento para equidade de Género,

Continue com muitos papeis, mas não como rascunho,

Mas como papeis que servem como marca sua, como moçambicana,

Contribua no desenvo0lvimento do país, Moçambique, a pérola do Índico,

Essa rosas, não quer dizer que chega para ti, tú precisas mais que isso.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Coisas que não me importam

Veja aqui no palavreados coisas que não me importam

Homem grávido

Thomas Beatie, casado com Nancy há mais de dez anos. Beatie, um transexual masculino, residente no Oregon, Estados Unidos da América, espera ter um bebê, tem uma gravidez de 5 meses.

Veja a história, Beatie, “submeteu-se a uma alteração para eliminar os peitos femininos e a um tratamento de testosterona no seu processo de mudança de sexo mas conservou os seus órgãos reprodutores.” “Largou a terapia de hormônios para engravidar por causa da esposa que não pode ter filhos” Leia aqui e aqui

Tipos de mulheres moçambicanas

Clique aqui no palavreados veja sobre tipos de mulheres de moçambicana

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Minha rotina do dia 2 de Abril de 2008

Hoje acordei muito feliz não sei porquê. Aumentei a minha felicidade quando naveguei para o blog da Ximbitane e pulei para o Reflectindo sobre Moçambique onde ganhei mais energia, mas a energia pode ser complementada com a crítica e críticas dos críticos, daquí lancei o mouse para Ideias Críticas , depois fui tomar o meu café da manhã no Diário de um Sociólogo, é aqui onde ví o post sobre Doutorizão Abdulah que “faz meninas parecerem bonitas e ser gostado por todos homens”; faz passar de classe estudantes que não estudam ou seja que nao sabem nada” e ajuda fazer tese do mestrado (MBA) em um mês” . Hum Hum Hum!!!! Aqui há problemas senhor Abdulah. Se resolver o problema do desenvolvimento económico no nosso país, pode me convencer. A final aquelas miúdas que pululam alí e acolá por Xipamanine, Mafalala e Coconut, “o” Abdulah transformou-as em bonitas!!!!

Depois do café e Abdulahísmo, cansei-me. Mas ganhei a coragem, quando naveguei para o ma-shamba do jpt onde consolidei e aprendí a respeitar as formas de manifestações culturais dos outros assim como minhas e, recordei-me do meu hino que aprendí do Carlos Serra “as diferentes formas de racionalidades” onde Abdulah ganha espaço, aqui fiquei calado e puramente santinho no meu canto.

Na espectativa de continuar com a minha rotina na felicidade, no Tropical Archaeology Laboratory fintei ao meu supervisor Julio Mercader abri a minha caixa de email do Yahoo, encontrei uma mensagem que a minha colega mandou de lá nas terras de Lourenço Marques, Maputo. A mensagem estava anexada o vídeo do Zico, leia aqui , aqui, aqui, aqui,aqui e aqui. Este vídeo afundou a minha felicidade do dia 2 de Abril, fiquei em choque com o vídeo, se eu fumasse o Laboratório estaria cheio de fumo. Fechei o email do Yahoo e abri o do Gmail a fim de desabafar ao Reflectindo sobre Moçambique e comentei no Ximbitane.
Assim, a minha rotina do dia 2 de Abril de 2007 foi essa.