quinta-feira, 3 de julho de 2008

Doutorização de Moçambique

Passa-me percebido do paradigma “doutor” (dr.) a referir-se de licenciados, é moda aqui no meu país. A necessidade de aliar esse paradigma com o know how é imperioso, porque o saber ser, fazer e estar, só é possível, com a indiferença de quem somos doutores. A indiferença que, não pactua com a “estratigrafia” social criada pela uma nova elite de doutores que me abstenho em saber se são ou não, cuja suas consequências são nefastas para uma sociedade como nossa onde a unidade nacional implica muita coisa.

Ainda neste caminho, estão os que obrigam até suas famílias, amigos e mais a venerarem para eles como ilustres senhores doutores, é triste. Os sábios da idade clássica Ocidental e até Oriental deixaram pontos importantes para distinguirmos dos sábios e charlatãos, porque é deles que consolidamos e confirmamos que o conhecimento cobre o orgulho e torna a pessoa mais humilde, é isso que, a minha mãe me ensina. Entretanto, esses doutores actuais não são equiparados com o conhecimento de nada, porque cada um, pode ser doutor.

De Chapas 100 à Chapa mania

Os chapas 100 igual a um desastre da integridade individual e colectiva, permito-me generalizar porque é assim, como o sinto carne e pele. A velocidade que os motoristas vulgos chapeiros levam, os insultos do cobrador, amontoações dentro do chapa e a lotação inesgotada parece mercadoria se tratasse, deixa-me triste.

É assim como devemos ser?
O que faz polícia camararia?
Até quando com esse tipo de amarfanhez?

Entendo, uma dica dos oportunistas clássicos, onde há maior procura, a anarquia toma conta e consequente a falta de respeito e a integridade individual e colectiva fica ameaçada. Para o nosso lado moçambicano, tomar chapa conota-se com o não ter carro pessoal ou do seu sector de trabalho para outro mundo os autocarros “autobus” serve para o público independentemente da sua classe social.