terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

O feminismo religioso mais uma revolução

Este é um tema sincrónico, as abordagens reflectem aquilo que é o actual cenário na questão do feminismo, concepções de Género e Relações do Género na partilha das oportunidades. Constitui inquietação desse minuncioso estudo o que está por detrás da onda de emergencia das organizações feministas religiosas. Portanto, feminismo é um movimento ideológico das mulheres que lutam pela igualdade de direitos. Esta igualdade que é o pão que por natureza devia ser partilhado em ambos os sexos. Esta proposição feminina remonta a tempos, mas durante muito tempo ficou escondido no sistema do mundo sem liberdade em ambos sexos. Com o contexto da “liberdade de expressão “ a mulher sentiu-se também a necesssidade de conquistar os seus direitos que a séculos estavam no cofre da verdade. Já no anos de 1960 que os pesquisadores feministas passam a desafiar o Judaísmo e o Cristianismo e mais tarde o islamismo. (GROSS, Rita, 1996). Essa viragem das pesquisas não passa de uma nova gama de mudanças da consciência a nível das instituições religiosas. A radicalização e a moderação destas estruturas religiosas tornam-se evidente. Enquanto a moderação de alguns na religião permite uma saída para afirmação e contestação das mulheres. Esse cenário notou-se em várias religiões e seitas. A afirmação das mulheres muçulmanas e as cristãs permitiu a essas, a criação de movimentos como meio de salvaguarda dos seus direitos, a liga feminina islâmica nos EUA, Egipto, e outros países do mundo são referência dessa afirmação. Na minha assumpção, esses movimentos seguem uma conjuntura da realidade em que as religiões encontram-se numa deterioração dos valores simbólicos e morais dos praticantes. Esses vivendo num contexto social em que a mulher é vinculada a tarefas específicas para servir ao homem, cuja esse enveredando o machismo esquece dos perceitos religiosos, partindo de pressuposto que os movimentos feministas religiosas não reivindicam sómente a posição nas catedrais e nas mesquitas mas também a posição política, mesmo que as relações de género definidas como um conjunto de referências que estruturam a percepção e a organização simbólica da vida social referências essas, que fazem um controle do acesso aos recursos de maneira diferenciada. (Scott, 1989).

Contudo, a revolução feminista religiosa centra-se nos seguintes aspectos:
O contexto da insserção das mulheres na vida social, económica e política
O colapso moral dos praticantes religiosos

(Prometemos trazer mais argumentos sobre o assunto)

Nenhum comentário: