sexta-feira, 11 de julho de 2008

Desenvolvimento = Politicos + Cientistas + Empresariado

A ciência não está por acaso, é a frase que soa nos peritos em ciências sociais, naturais e/ou “exactas” . Assim, a ciência incumbe-se na esfera da resolução dos problemas sociais e naturais no seu todo. O politico, versa-se pelo bem viver numa sociedade hierarquizada, controlada e jurisdicionada por normas. Ao empresariado, cabe a manipulação do sistema económico para dele ganhar dividendos através dos lucros criando desta maneira um sistema de controlo das oscilações económicas e a patronagem.

Discute-se em Moçambique a questão da construção de um triângulo onde Politicos, Cientistas e o Empresariado constituíriam uma parte do vértice. Mas, a necessidade de perceber o como fazer este triangulo é perplexa, daí que, num sistema ruidoso como o nosso, onde os académicos clamam pela qualidade de ensino para responder a necessidade do empresariado e resolver os problemas sociais não passa de um fiasco. É que na tomada de decisão sobre a problemática do desenvolvimento, verifica-se um distanciamento da triade.

As vezes, alguns cientistas e academias em vez de potenciar o estudante, preocupam-se em instigá-los a dissertarem sobre temáticas de desenvolvimento, notando-se, de certa maneira, um desastre científico, visto que, a preoucpação não chega a ser, de fazer ciência, mas sim, encomenda.

Porém, não há necessidade de encomenda porque todas ciências têm um benefício no desenvolvimento de qualquer sociedade. Ainda, aos cientistas cabe-lhes a tarefa de trazer a verdade e responder a anciedade da humanidade. Entre várias formas, o trazer a verdade passa necessariamente na apresentação de relatórios científicos coerentes, deste modo o cientísta poderá partilhar directa ou indirectamente com o politico e o empresariado sem especulações.

Devido a uma onda de reclamações sobre a eficiência das políticas de desenvolvimento emanadas pelo governo, questiono: qual é o papel reservado aos académicos? Ainda, nesta ordem de ideas, fala-se também da eficácia dos biocombustiveis e mais, sendo assim pergunto: onde é que estão os nossos cientístas naturais?