segunda-feira, 17 de março de 2008

Múltiplos papeis da mulher moçambicana na visão geral

Uma reflexão na questão da mulher é importante. Primeiro, o desenvolvimento sustentável exige a partilha das decisões: HOMEM e MULHER; Segundo, a mulher nas sociedades africanas desempenha múltiplas tarefas, por um lado incumbidas pelos homens e por outro lado, uma exigência sóciocultural. Das tarefas incumbidas pelos homens, estão as decisões unilaterais e a divisão sexual do trabalho. As vezes as mulheres, são remetidas a tarefas como cuidar de casa que envolve um conjunto de coisas (cuidar das crianças, cozinha, responsabilidades da família). No cenário rural, a mulher ela vai à machamba, volta dar banho as crianças, cozinha e outras actividades duras.

Positivo é, quando a mulher responsabiliza-se em tratar dos assuntos da educação dentro de casa e ela como chefe da família. O negativo é, ser chefe da família em casa e ser rascunho na escala do mercado de emprego e tomada de decisões.
Essas tarefas, as vezes são responsáveis da agonia intelectual da mulher. A educação, saúde e mercado de trabalho, jogada a responsabilidade dos homens. Apesar do índice da desistênsia da rapariga estar a baixar. Há que montar duas guerras: educação intelectual da rapariga até ao ensino superior, fazer falar número com a realidade.

Em Moçambique as tarefas para o desenvolvimento podem resumir-se em: Para além da política, governação, os trabalhos na agricultura, as actividades como comércio formal e/ou informal (agora as mukheristas-sul de Moçambique) são por excelência uma boa iniciativa e aplausível, a própria educação dentro da família, as vezes a mulher é responsável.

Na minha assumpção, a criação de associações femininas de carácter intelectual é um dos caminhos para a emancipação da mulher. Se calhar, esse seria um dos caminhos para a consolidação e da consciência feminista (no sentido moderado).
Ademais, as barreiras e as futuras victórias podem residir em duas ferramentas a educação e a tomada de decisão.